QUE COMBOIOS, QUE JUSTIÇA,
QUE DIREITO!
ATÉ QU’ENFIM!
(pensamento deste dia, 23 de Fevereiro de 2001, com bibliografia e tudo!)
Com tanta informação ”on line”, “on radio”, “on TV”, “in press”; com a qualidade das brochuras depositadas nas caixas de correio, ficaram os cidadãos informados dos “novos procedimentos” que inauguraram, no 1º dia do milénio, a justiça do século XXI!
Sabemos, nomeadamente, que, uma vez chamados a depor sobre um qualquer facto, não há adiamentos! Somos logo ouvidos, até por teleconferência, caso se não tenha o azar de ter domicílio nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto!
Eu, se não soubesse o que penso saber, confrontado com um adiamento, queixava-me a uma qualquer instituição reguladora das artes do consumo ou da ética da publicidade!
O que acontece é que os novos procedimentos são como os comboios da Linha do Norte!
Sobre carris dos idos de 60 do século passado, sob catenária da época, faz-se crer que correm composições, novas e pendulares, em alta velocidade!
Como as composições pendulares só podem ganhar velocidade sobre linhas com elas compatíveis, não têm, as desgraçadas, outro remédio que não seja o de escolherem a velocidade dos comboios rápidos!
As composições pendulares, é certo, apresentam-se com design aerodinâmico, proporcionam maior conforto, têm logótipo nos horários, não ficam mal em postal!
E, de facto, quem as escolher para viajar, vai mais cómodo, embora esportule a taxa do pendular!
BIBLIOGRAFIA,
que fica sempre bem num pensamento do dia:
QUANTO AO CAMINHO DE FERRO, cfr, entre outros:
a) www.cp.pt
b) Joel Serrão; António Barreto, Maria Filomena Mónica, “Dicionário de História de Portugal” ( Figueirinhas, Lisboa 1999)
c) Margarida Magalhães Ramalho, “Comboios com Histórias” (Assírio & Alvim, Lisboa, 2000);
d) Francisco José Viegas, Maurício Abreu, “Comboios Portugueses, Um Guia Sentimental” (Círculo de Leitores, Lisboa, 1988).
QUANTO À DÚVIDA, cfr., entre outros:
a) Luís de Camões, “Os Lusíadas”, IV, 95-96 (“Ó Glória de mandar, ó vã cobiça ... etc”);
b) Eça de Queirós, “Uma Campanha Alegre”;
QUANTO AO DIREITO, cfr., entre outros:
a) www.oa.pt
b) Revista da Ordem dos Advogados;
c) Boletim do Conselho Distrital de Lisboa da Ordem dos Advogados.
QUANTO AO MAIS, O MAIS QUE QUISEREM, pois que isto é um pensamento do dia e não uma monografia, tese de licenciatura, de mestrado, de doutoramento, ou de coisa pia .... !